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sábado, 19 de novembro de 2011

Eles não chegaram aos 30 - o Clube dos 27

'Live Fast, Die Young and Leave a Good-looking Corpse'
 (Viva rápido, morra jovem e deixe um lindo cadáver)

Essa frase proferida pela primeira vez no cinema em 1949  por John Derek no filme  Knock on Any Door (O crime não compensa) e depois também usada por James Dean, parece ilustrar bem as similaridades com esse estranho grupo de artistas - o Clube dos 27. 

Prestes a completar 4 meses das morte precoce da cantora inglesa  Amy Winehouse, trago novamente esse assunto, tão já apresentado na mídia recentemente sobre as coincidências em relação aos artistas ligados ao rock que partiram muito jovens, aos 27 anos de idade, depois de terem vivido experiências muito intensas.  É o Clube dos 27 que conta além da nova integrante inglesa, com Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison,  Kurt Cobain, entre outros.   Eles têm muito em comum além da música: o estilo de vida marcado por escândalos, drogas, polêmicas, depressão,  suicídios e  mortes não muito bem explicadas.

Esses jovens, por várias razões, vão ficar para sempre na história da cultura ocidental.  Suas influências não só na música, mas no estilo, pensamento e até no visual influenciaram e continuam a influenciar muita gente. E independentemente de gostar (ou não) e se identificar com a expressão de cada um deles, suas experiências deixam lições e reflexões.

Como um blog que tem por foco a Moda e a Arte, nesse post quero fazer uma breve homenagem a  5 artistas desse grupo  procurando focalizar seus estilos de visual no palco e em exposições públicas,  trazendo  um pouco da época em que viveram e como acabaram influenciando suas gerações de alguma maneira.


JIMI HENDRIX
Seatle, 27/11/1942 – Londres, 18/09/1970

Considerado por muitos o “melhor guitarrista de todos os tempos”. Um dos ícones do movimento hippie dos anos 60 e grande influência para os jovens dessa geração. A expressão da liberdade, a quebra dos paradigmas, a revolta contra o sistema e a violência são marcas compartilhadas pelo artista. Os sons inconfundíveis de sua guitarra  que deixavam multidões em transe, juntamente com as drogas.
Woodstock - Agosto de 1969
Drogas em excesso, escândalos, polêmicas também marcaram a vida e morte desse jovem.  As causas de sua morte são associadas à overdose por alguns, mas por excesso de remédios para dormir por outros.
Jimi, além de ser um excelente guitarrista e amar a música, também desenhava e gostava de criar as estampas para as roupas que usava em suas apresentações. Muitos de seus desenhos psicodélicos ficaram por muitos anos longe do conhecimento do público.  Há poucos anos foi descoberta uma valiosa coleção de desenhos do artista, feitos com canetinhas hidrocor. Os desenhos são de um colecionador americano.


Desenhos originais feitos por Hendrix
Para quem quiser a Rock Art Brasil comercializa alguns produtos  que trazem estampas dos desenhos originais de Hendrix.  A comercialização e divulgação desses produtos foi uma iniciativa do único irmão do artista, o também músico Leon Hendrix.





JANIS JOPLIN
Port Arthur (Texas), 19/01/1943 – Los Angeles, 04/10/1970

Sua voz forte e marcante era sua principal característica. Com influências do jazz e do blues tornou-se um dos ícones do rock psicodélico e de toda a geração dos 1960.

Janis em Woodstock, 1969
Sempre com muitos acessórios e cores
Vestia-se como os artistas e poetas da Geração Beat (movimento sócio-cultural do pós segunda guerra que pregava um estilo de vida anti-materialista).   Janis usava cabelos longos e soltos, óculos de sol coloridos, saias, vestidos florais... Um look despojado,  típico dos hippies.

Ela foi a primeira roqueira a inventar seu próprio estilo. Dizem que frequentava muito os brechós e armários dos amigos em busca de peças para misturar e criar seus looks, de maneira exclusiva. Ela queria ser diferente!
Janis customizavas suas próprias roupas com bordados e pedrarias (influência do estilo indiano, também). Usava  botas cowboy com saias,  misturava couro com tie-dye (indiano novamente) e se enchia de acessórios - pulseiras e colares, sempre, pois gostava do som das peças chacoalhando. Para informações bem detalhadas sobre o estilo e escolhas de Janis para o seu visual encontrei esse post bem bacana (http://www.pcs.org/blog/item/janis-joplin-daring-to-be-different/).

Sua curta e intensa vida foi marcada por drogas e álcool em excesso.

Posso não durar tanto quanto as outras cantoras,
mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar
demais com o amanhã. (Janis Joplin)

E a afirmação acima parece que foi seguida, mesmo. Sua morte prematura e já esperada por todas as circunstâncias em que a jovem  vivia  teve como causa uma  overdose de heroína.

O filme The Rose, de 1979, que tem Bette Midler no papel principal, é um  relato levemente disfarçado da carreira de Janis Joplin. Uma ótima recomendação para quem quiser conhecer um pouco mais sobre a vida breve e intensa da jovem cantora.



JIM MORRISON
Melbourne (Florida), 8/12/1943 – Paris, 03/07/1971

Líder e cantor da banda de rock The Doors e autor da maior parte das letras da banda.
Visual típico de Morrison no início de sua carreira
Com visual muito diferente dos dois artistas acima, sempre aparecia com os cabelos ondulados na altura do pescoço, roupas clean, com poucos (às vezes, nenhum) adorno. Queria o foco para sua arte, a música e a poesia. Mas, mesmo sem querer, ele era daqueles sex symbols  que deixava todo mundo histérico em suas aparições. Com personalidade forte e uma predileção pelos assuntos mais escuros, como morte, sofrimento,  dor, ele nos lembra os poetas românticos do século XIX, até no visual.
No final da década de 60 ele aparece com esse visual:
mais gordo e com barba.
Uma vida  breve, mas marcada por drogas e escândalos (incluindo prisão e julgamento).

Morrison foi encontrado morto na banheira de seu apartamento, em Paris, e segundo relatório oficial, a causa da morte foi um ataque cardíaco.  Ainda hoje, depois de mais de 40 anos de sua morte ainda há rumores sobre as circunstâncias de sua morte e as dúvidas sobre overdose ou assassinato.  ATé hoje o local onde está enterrado, o cemitério Pere Lachaise em Paris, é um local muito visitado por fãs e curiosos.

Uma boa dica para saber mais sobre esse artista  é o filme The Doors (1991) com a brilhante e emocionante atuação do ator Val Kilmer, que parece que incorporou mesmo a vida do protagonista. 


KURT COBAIN
Aberdeen, 20/02/1967   -  Seatle, 05/04/1994

 O artista grunge dos anos 90 também faz parte desse clube. Encontrado morto nas dependências de sua casa em Seatle, as  investigações policiais afirmam que o ex-líder do Nirvana cometeu suicídio, mas boa parte de seus fãs acredita que ele foi assassinado.

Visual clean, jeans, camiseta e cardigan,
também intimista e romântico
Kurt foi um dos principais representantes desse movimento grunge do início dos anos 90. Seu estilo, na música e na roupa influenciou toda essa geração e até hoje está presente principalmente entre os jovens.

Calças jeans rasgadas e bem soltas.
Roupas largas, sobrepostas, camisetas e camisas, tênis
marcam o estilo grunge que começou em Seatle.

Assim como dos outros jovens, a morte de Cobain causou muita comoção entre todos, especialmente seus fãs.


AMY WINEHOUSE
Londres, 14/09/1983  - Londres, 23/07/ 2011

A vida de Amy foi marcada por um longo histórico envolvendo uso de drogas, bebidas e tentativas de reabilitação. Muitas de suas aparições em público, e em shows,  mostravam uma pessoa um tanto quanto perturbada e, ao mesmo tempo, segura de si mostrando ao mundo sua voz forte, marcante cantando músicas que muito diziam sobre sua própria vida (como Rehab, por exemplo). 



Maquiagem e penteado
típicos da cantora
A imagem de Amy era marcante, seu estilo inconfundível.  Trazia uma mistura de estilos, com os olhos sempre muito marcados e o cabelo muito armado com penteado inspirado nas divas dos anos 1950/60, com adornos delicados e femininos, na maioria das vezes.

Usava cores fortes na maioria das vezes e em roupas e acessórios simples, como as sapatilhas de balé. Parecia que estava em outra época, outro tempo, por conta desse visual. Mas suas muitas tatuagens pelo corpo a colocavam novamente na era contemporânea.

Looks de Amy

Sua morte recente ainda será muito investigada, comentada e sofrida pelos seus muitos fãs e admiradores.  A jovem se foi e o que fica para seus fãs e todos aqueles que vivem nesse momento e a conheceram é o seu trabalho, sua música e os ensinamentos que se pode tirar de seu estilo de vida.


E termino esse post com o trailler de um filme sobre esse estranho clube e desejando que não tenha mais sócios ou frequentadores.











segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Bonequinha de Luxo fez 50 anos!

Imagem inesquecível:
Audrey como Holly Golightly 
Audrey Hepburn para sempre será lembrada por seus papéis marcantes no cinema. Um deles, sem dúvida, é o norte-americana interiorana que vai buscar sucesso, luxo e dinheiro em Nova York, como garota de programa, no final da década de 50. Estamos falando de  Holly Golightly, a famosa personagem de Breakfast at Tiffany's de Truman Capote, escrito em 1958.

Capote havia pensado em sua diva e adorada Marilyn Monroe  para o papel de Holly, mas a Paramount Pictures preferiu Audrey. A escolha deu muito certo e Audrey, no auge de sua carreira e beleza, ficou eternizada nesse papel. Quem não tem em mente a imagem da bela moça com vestido preto longo, jóias, óculos escuros e piteria em frente à famosa joalheria em Nova York tomando seu café?


Por volta das 6 da manhã, Holly observa a vitrine da Tiffany's
 na deserta 5a. Avenida, em Nova York

A versão para o cinema, dirigida por Blake Edwards, completou 50 anos. Era o começo do mês de outubro de 1961 quando o filme foi lançado nos Estados Unidos. 

Audrey Hepburn, então com 31 anos de idade e com um bebê recém nascido, hesitou em aceitar o papel por achar que ela não era tão extrovertida como Holly deveria ser. No final, achou que foi um de seus melhores trabalhos pelo desafio que lhe proporcionou.

O  designer francês  Hubert de Givenchy  era amigo e parceiro profissional de Audrey. Ele já havia feito seus figurinos para Sabrina, em 1954 e para Funny Face (Cinderela em Paris), em 1957. Mas sua obra de arte foi, sem dúvida o famoso vestido preto da primeira cena de Bonequinha de Luxo, além dos outros modelos que a atriz usou no filme.



Um pouco sobre o pretinho básico


Desenho de Chanel para a Vogue de 1926
Em 1926 a revista Vogue  publicou uma ilustração de um vestido preto de Chanel.   Foi ela, sim, que trouxe o uso do vestido preto para as mulheres,  e essa é  uma de muitas de suas revoluções na moda e no comportamento da mulher. Antes dos anos 20 as mulheres não usavam preto, somente no período de luto.

Durante o período de Depressão e Guerra, décadas de 30 e 40, as mulheres tiveram que trabalhar fora e a era da ostentação ficara  pra trás. Nesse momento o vestido preto, sóbrio, sério, tomou conta das escolhas das mulheres.




Com o fim da guerra e o surgimento do New Look de Dior, em 1947, o vestido preto passou a ter uma cara mais descontraída e glamorosa. Agora com cintura apertada e quadris avantajados o vestido preto era usado com golas e luvas brancas, colares de pérolas, sapatos coloridos e estola de pele. A simplicidade dos anos 30 havia ficado para trás. E nas décadas seguintes o pretinho básico tornou-se realmente famoso e nunca mais perdeu seu espaço, sendo usado por todas incluindo celebridades e primeiras-damas como a chique Jacqueline Kennedy.

Woman in black. Modelo de Dior da década de 50.
A volta da feminilidade através do excesso de tecido e cintura marcada

Mas o vestido usado por Audrey em Bonequinha de Luxo é um dos mais famosos  do tipo pretinho básico ou em inglês LBD (little black dress)  e é, sem dúvida, um dos ícones da moda do século XX  e da história do cinema. O vestido sinaliza uma nova mulher, que não precisa de muito tecido para se mostrar e nem ter muitas curvas ou corpo muito sensual à mostra. É simples, chique, elegante e a personagem que o usa tem imponência e personalidade.

É assim que Holly aparece na primeiras cenas na deserta 5a. Avenida numa manhã bem cedinho. Mas além desse longo preto, que só aparece no início do filme, Audrey usa outro vestido preto só que curto, na altura do joelho em duas ocasiões distintas: quando vai à prisão numa manhã de quinta-feira visitar seu amigo mafioso que está preso, e numa festa em sua casa. 
Outro famoso LBD usado no filme. Detalhe da piteira como acessório.
O cigarro aparece em quase todas as cenas do filme.


Bonequinha de luxo  ganhou  dois Oscars, melhor trilha sonora para a canção Moon River de Johnny Mercer e Henry Mancini (feita para Audrey  cantar em uma das passagens do filme, belíssima!), e melhor direção de arte e figurino.


Holly chegando em casa com José
 e ainda não sabe da triste notícia


Além dos vestidos preto Audrey usou, ao longo do filme, outras modelos e cores e parece que a escolha do figurino acompanha o desenrolar da personagem e seu estado de espírito. Um de meus modelos favoritos é o vestido pink, acompanhado com o  casaco da mesma cor que Holly usa quando sai com seu pretendente brasileiro, José. Nessa cena ao chegar em casa ela recebe a triste notícia da morte de seu irmão e tem um colapso.

Nas cenas seguintes já não vemos mais Holly vestida com tanto glamour e nas cenas finais o luxo dá lugar à simplicidade. A cena final é clássica também, e é o oposto da cena de abertura. Holy na chuva, no meio de um local parecendo um lixão procura seu gato, com cabelo despenteado e usando uma raincoat, apenas. Não há jóias, não há breakfast e muito menos Tiffany´s. 

Desespero de Holly procurando seu gato nas cenas finais do filme
E o filme termina com um cena romântica. Mas atenção, essa é a versão do filme e é dessa obra que falamos aqui nesse post. Para conhecer a vida e destino da Holly Golightly, criada por Truman Capote é necessário ler o livro. Há muitas diferenças entre essas duas versões, principalmente o final.

Termino com o trailler oficial do filme, para provocar ainda mais a curiosidade e interesse daqueles que ainda não o assistiram.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A moda de cada um

Ainda vamos ouvir falar muito dele e de suas obras que estarão presentes em nossas vidas para sempre. Mas nesse post eu quero falar sobre o estilo próprio de se vestir de Steve Jobs, muito peculiar para dizer a verdade.

Steve Jobs em 2008
Jobs sempre aparecia em público com o mesmo tipo de roupa: blusa preta de gola rolê (turtleneck) e calça jeans. E de onde veio isso? Em sua biografia oficial a ser lançada ainda esse ano o autor Walter Isaacson  conta  sobre essa curiosidade. 

Inspirado em empresas japonesas onde os funcionários usavam uniformes que se tornavam a marca registrada e de identidade de cada empresa, Jobs tentou fazer o mesmo na Apple e pediu ao estilista japonês Issey Miyake que criasse uniformes. Essa ideia não agradou ao pessoal da Apple e a história dos uniformes para os funcionários foi abandonada. Mas Jobs não desistiu da ideia e decidiu que ele poderia ter uma roupa própria,  um uniforme, pela conveniência, praticidade e também para criar uma “marca pessoal”.

Jobs e Bill Gates em 2007
Jobs pediu a Miyake algumas camisetas  turtlenecks de manga longa em cores variadas. O estilista mandou para ele centenas de camisetas, mas a cor preta tornou-se a favorita de Jobs. E esse estilo pegou. Em todas as imagens que vemos dele lá estão as camisetas pretas, o jeans e o tênis.
E essa opção pelo guarda-roupa da Mônica parece que é também de Mark Zuckerberg, o criador do Facebook. Nas duas fotos ao lado, com um intervalo de 1 ano, ele aparece praticamente vestido da mesma forma: camiseta cinza, calça jeans e tênis. Zuckerberg vai até a eventos sociais vestido assim e já recebeu o título de "o mais mal vestido". Acho que ele não está se importando muito com isso, não?


E deve haver muitas pessoas que fazem essas escolhas por uma série de razões ou, às vezes, podem ser manias mesmo.


Um nome bem famoso na história ocidental e ainda dentro dessa categoria gênios criadores que também compartilha essa característica fashion é Albert Einstein. Ele sempre usava o mesmo tipo de roupa. Tinha  7 ternos no armário, todos idênticos. Ele dizia que não queria gastar energia preocupando-se com o que vestir. Tinha mais com o que se preocupar, concordo.

Mas e as mulheres? Será que há alguma com esse padrão? Não descobri ainda. Mas li que Angelina Jolie adora o estilo minimalista e gosta dos tons neutros como preto e branco. Ela diz que seu guarda-roupa é praticamente todo no mesmo tom porque é mais prático e ela não perde muito tempo para  se vestir. Isso seria possível?



Uma coisa é certa: gastamos muito tempo pensando no que vestir todos os dias. Homens e mulheres já no dia anterior começam a pensar na roupa, acessórios (acho que nessa parte só as mulheres), como vai estar o tempo, se já não usaram essa roupa recentemente.... Enfim, é uma preocupação que consome muito do nosso tempo e dinheiro, claro.

Acho que os japoneses estão certos, uniformes. Mas e a nossa exclusividade, personalidade?

Bem, o assunto não se esgota mesmo e enquanto isso vou ficando com a minha escolha do dia.
Bjs!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

E lá vem a noiva!!

Finalmente o casamento mais esperado da atualidade aconteceu na manhã de hoje, na Abadia de Westminster em Londres. O príncipe William, agora também Duque de Cambridge, recebeu sua noiva Catherine, agora  Duquesa de Cambridge, britanicamente às 11 horas da manhã (horário local).
Beijo dos recém-casados na sacada do Palácio de Buckingham
Um dos momentos mais esperados desse evento, sem dúvida,  era a aparição da noiva com seu vestido para se colocar um ponto final nas inúmeras especulações e satisfazer todos os curiosos sobre o assunto. Todo o mistério foi desvelado um pouco antes das 11 horas, quando a noiva saiu do hotel onde estava hospedada usando um belíssimo vestido  feito por Sarah Burton, diretora de criação da grife do estilista inglês Alexander McQueen,  que se suicidou no ano passado.

Saída dos noivos da Abadia de Westminster.
O príncipe William estava muito elegante com seu uniforme vermelho
 da Ordem dos Guardas Irlandeses de Honra. Diana ficaria muito orgulhosa do filho!
O vestido da noiva parece que agradou a todos por sua elegância, pompa (sem exagero algum) e luxo, típico de uma princesa e remetendo um pouco ao modelo usado pela noiva mais fashion  do século XX, Grace Kelly.

A belíssima e elgante Grace Kelly em seu casamento em 1956.
O modelo de Kate também muito diferiu do enorme e pomposo vestido usado pela princesa Diana em 1981.
À esquerda, princesa Diana e príncipe Charles na saída da Catedral de Saint Paul.
Tudo maior em comparação à Kate: cauda do vestido, véu e buquê
Sobre os acessórios usados por Kate: a tiara de diamantes Cartier de 1936 foi emprestada da Rainha Elizabeth II e os brincos de pérolas e brilhantes foram presentes de seus pais.
A tiara foi um presente do pai da rainha, o Rei George VI para sua esposa, a Rainha Mãe, em1936.A jóia passou para a atual rainha quando a mesma fez 18 anos e hoje ficou eternizada na cabeça de Kate.
Agora vamos falar um pouco dos looks de alguns convidados importantes da cerimônia.
Começando pela irmã mais nova da noiva e, também sua dama de honra, Pippa Middleton. A linda moça de 27 anos estava muito elegante e simpática  num vestido longo branco também da estilista Sarah Burton.
A bela Pippa acompanha as fofas daminhas!

Pippa e o Príncipe Harry, irmão mais novo de William e seu padrinho.

Todas as mulheres usaram vestidos na altura do joelho em tons variados e na maioria claros e  tinham chapéus como acessórios. O chapéu é uma tradição nos casamentos reais britânicos e era uma recomendação para as convidadas que a seguiram  de uma maneria satisfatória, com algumas exceções, claro.

Samantha, esposa  do primeiro ministro britânico foi uma das únicas a não usar chapéu.
Ela estava muito elegante com um vestido da grife inglesa Burberry mas no lugar do chapéu usou um enfeite de cabelo.
Vejamos os looks das  mulheres mais próximas do casal: a própria Rainha Elizabeth, a mãe da noiva, Carole e a madrasta de William, Camila. Todas optaram por tons claros e conjuntos de vestidos com casacos. Muito elegantes!
A mãe da noiva usou um  vestido azul claro da estilista britânica Catherine Walker, a preferida da princesa Diana.
A rainha vestiu um conjunto de crepe amarelo e chapéu no mesmo tom criados pela designer Angela Kelly.
E Camila de vestido e casaco de nuances de rosé, azul e champagne assinada por Anna Valentine.

Outros convidados ilustres e seus looks.
O casal fashion David e Victoria Beckham.
Ele, de terno preto Ralph Lauren e ela usou um vestido azul marinho de sua própria grife.
Completou o look com um chapéu de  Philip Treacy e sapatos Christian Louboutin.

O cantor Elton John, amigo da princesa Diana.
Cores marcantes no look com gravata roxa e colete creme.
E mais membros da realeza britânica.


As primas do noivo, as princesas Beatrice e Eugene, filhas do príncipe Andrew .
Eugene com modelo azul  de Vivienne Westwood e Beatrice com um traje impecável de
Valentino, mas o chapéu.... muito estranho!
Chefes de Estado, monarcas e príncipes de outros países também vieram para prestigiar o casamento real.

Queen Sofia of Spain, Prince Felipe of Asturias and Princess Letizia of Asturias


Rainha Margareth da Dinamarca
O príncipe Albert de Mônaco e sua bela noiva
E voltando ao mais novo casal real.... depois da cerimônia houve um almoço oferecido pela rainha no Palácio de Buckingham e mais à noite um jantar oferecido pelo pai do noivo, o príncipe Charles, não para todos, é claro. Com tantas festas, outras roupas, claro.

Kate em seu segundo vestido de noiva, também de Sarah Burton , McQueen.
Este modelo mais descontraído, mas chique,  foi elaborado para a recepção da noite.
Não é qualquer noiva que tem 2 vestidos, né?
Agora o casamento já foi mas os comentários vão ficar ainda por um bom tempo sendo completados pelos novos movimentos do jovem casal como a lua de mel, por exemplo. E também sobre a continuidade da monarquia e sucessão do reinado.

Definitivamente hoje a monarquia britânica ficou em alta, está mais fashion do que nunca. Mais de 2 bilhões de pessoas no mundo acompanharam o casamento. Tantas fotos, vídeos, posts, como nunca antes registrado na história, em tempo real. Todos queriam saber o que estava acontecendo e fazer seus comentários.

Parece que ficamos bem pertinho de Londres e da família real.   Hoje todos fomos súditos numa história de reis, rainhas, princesas e príncipes e ... casamento! Que o final seja felizes para sempre, para todos!

O sonho, o imaginário da realeza está presente em nós. E hoje pudemos viver um pouco esse sonho e o dia ficou mais feliz, mais colorido e bonito!

E fiquemos com uma das fotos oficiais desse dia encantado.


























segunda-feira, 25 de abril de 2011

Noivas famosas e seus vestidos maravilhosos!

Kate e William no dia do noivado
Com a proximidade do casamento mais badalado da atualidade, o do príncipe William, não são poucos os comentários sobre o evento, e, principalmente  sobre o quê a noiva e futura princesa, Kate Middleton, irá usar na cerimônia real.

A realeza britânica, assim como tudo o que a rodeia é hoje um assunto da moda por conta do casamento de conto de fadas que irá acontecer no próximo dia 29 de abril, na Abadia de Westminster, em Londres. E o assunto tem trazido muitos comentários sobre os cerimoniais mais famosos e tradicionais, e as comparações, claro,  são sempre inevitáveis.

Mas não precisa ser de fato uma rainha ou princesa ou se casar com um príncipe para que a mulher possa se sentir como tal no dia de seu casamento. Para quem tem esse sonho, todos os esforços (e gastos) são válidos para ser o centro da atenção no grande dia. E um dos maiores objetos de desejo e  grande materializador de tudo isso, é sem dúvida o VESTIDO DE NOIVA.

Nesse post quero lembrar de algumas noivas famosas e os vestidos que usaram nos seus casamentos. Quase todos foram imitados, copiados, reinventados e até hoje são referências. Selecionei algumas dessas mulheres famosas e seus vestidos.  Além de algumas rainhas e princesas trago algumas atrizes, cantoras, celebridades em geral.


RAINHA VICTORIA

A popularidade do uso da cor branca no vestido de noiva começou com ela, em seu casamento com seu primo, e grande amor, o príncipe Albert no dia 10 de fevereiro de 1840.  O  vestido branco e o véu passaram a ser mais usados após o casamento da Rainha Victoria e é uma tradição em muitas culturas que perdura até hoje.

Uma das várias imagens do casal Victoria e Albert no dia de seu casamento.
Sapatos usados por Victoria em seu casamento.

Vestido de cetim branco com renda. Adornos de flores e muitas jóias.
 À direita, a atriz Emily Blunt no papel da  rainha.

Casamento de Victoria e Albert no filme A jovem rainha Victoria
Victoria e Albert viveram um casamento feliz por 20 anos: tiveram 9 filhos e sua família era um exemplo para toda a sociedade britânica da época. A rainha ficou viúva quando tinha 42 anos de idade, e dizem que viveu reclusa e de luto até sua morte, em 1901 aos 81.

GRACE KELLY

Saindo um pouco da Grã-Bretanha, mas não totalmente da realeza, vamos falar um pouco de uma princesa que antes de ter conquistado esse título e o amor do príncipe de Mônaco, já havia conquistado  o cinema e o público que a adorava. A americana Grace Kelly era atriz de Hollywood e já havia ganhado um Oscar por seu papel no filme Amar é Sofrer (The Country Girl, EUA, 1954), quando conheceu o príncipe Rainier III. Eles se casaram em 19 de abril de 1956 e tiveram três filhos: Caroline, Albert e Stephanie.
O príncipe Rainier III e Grace no dia do casamento.
Um dos vestidos de noiva mais lindos de todos os tempos, realmente uma princesa!

Seu vestido era de tafetá de seda e tule e decorado com rosas de renda.
O véu tinha apliques de pombinhos e sementes feitas em pérolas.

Grace Kelly morreu tragicamente num acidente de carro, em 14 de agosto de 1982, aos 52 anos de idade. 
Para quem gosta da princesa-atriz não pode perder uma exposição em sua homenagem que irá acontecer em São Paulo, na FAAP no período de 05 de maio a 10 de julho de 2011, com entrada gratuita. 
E já que falamos de uma americana vale a pena lembrar  dessa outra noiva famosa, também nascida nos Estados Unidos e esposa de um dos homens mais importantes desse país.

JACQUELINE  KENNEDY

Pertencente a uma família de classe social alta, sempre foi exposta a boas escolas e oportunidades. Estudou na França e se formou em literatura francesa. Mas quando se tornou a primeira-dama dos Estados Unidos tornou-se uma das mulheres mais importantes e famosas de sua época. Seu casamento com o então senador John F. Kennedy em 12 de setembro de 1953 foi um grande marco não só para a política mas para a a moda e o mundo das celebridades. O lindo casal era adorado por todos, era a primeira vez que os americanos viviam o seu conto de fadas, como se fosse um casamento de príncipe e princesa.

O vestido deixava os ombros à mostra estava dentro do estilo "New Look" da década de 50

O vestido foi feito com 50 metros de tafetá de seda marfim.
E como quase todas as grandes celebridades Jaqueline também virou boneca, para ficar para a eternidade nas prateleiras dos colecionadores.

Boneca de Jacqueline Kennedy vestida de noiva. Não é uma graça?

Anos mais tarde o mundo assistiu a mais um importante casamento da família Kennedy: o de John F. Kennedy Jr,   filho de Jaqueline com John Kennedy e considerado o  solteiro mais cobiçado  da época,  com sua bela noiva  Carolyn Bessette. A cerimônia discreta ocorreu  em  21 de setembro de 1996.

A noiva usou um vestido de crepe de seda de Narcisco Rodriguez
e sandálias de Manolo Blahnik
A simplicidade do modelo usado por  Carolyn foi marcante e diferente dos  elaborados e pomposos vestidos que as noivas usavam na década de 90. Esse estilo, com certeza, tronou-se uma referência para muitas noivas que optam por algo mais elegante, descontraído, sem deixar de lado a elegância e sofisticação.
Infelizmente o casal  John John-Carolyn não comemorou muitas bodas devido ao trágico acidente de avião em 16 de julho de 1999 que tirou a vida dos dois. 

E de volta à realeza britânica...


PRINCESA DIANA

Difícil alguém com mais de 30 anos hoje não saber quem foi a princesa Diana e ter visto o seu exuberante vestido de noiva no dia de seu casamento com o príncipe Charles em 29 de Julho de 1981  na Catedral de Saint Paul em Londres. O casamento foi considerado um dos grandes eventos do final do século XX e o vestido de noiva da princesa uma das maiores influências e referências  para a moda das noivas durante toda a década de 1980, principalmente.

Diana tinha 20 anos quando se casou com o príncipe de Gales. 




Seu vestido foi feito com mais de 40 metros de tafetá de seda com renda bordada à mão, lantejoulas e 10.000 pérolas e com uma imponente cauda de 7,5 metros.
Sapatos usados por Diana em seu casamento

Coroa de diamantes usada por Diana no casamento. Uma verdadeira princesa!
Mas o casamento de conto de fadas não terminou com "viveram felizes para sempre!". Diana e Charles separaram-se em 1992, mas o divórcio só saiu em 1996. No ano seguinte o mundo presenciou e sentiu sua trágica morte em um acidente de carro, no dia 31 de agosto, com apenas 36 anos de idade.  

Nessa semana em especial Diana será muito lembrada e comparada, com o casamento de seu filho mais velho, William, futuro rei do trono britânico com a plebéia Kate Middleton.

E o vestido que Kate usará na próxima sexta-feira 29 de abril, será com certeza, uma grande referência para as noivas da atualidade.  E como será esse vestido e de qual estilista? Só daqui a alguns dias para o mundo conhecer esse grande mistério. Vamos aguardar, então.

Enquanto isso, vamos ficar com algumas noivas famosas contemporâneas e seus belíssimos vestidos!


 Catherine Zeta-Jones e Michael Douglas  em 18 de novembro de 2000.
Vestido de seda marfim de Christian Lacroix
A cantora Gwen Stefani com Gavin Rossdale 14 de setembro de 2002.
Vestido de seda branco e rosa de John Galliano 
Madonna e Guy Ritchie em 22 de dezembro de 2000.
Vestido de seda marfim de Stella McCartney.

Nicole Kidman e Keith Urban em 25 de junho de 2006.
Vestido marfim de Nicolas Ghesquiere, Balenciaga.
 
Katie Holmes e Tom Cruise em 18 de novembro de 2006.
Vestido com apliques em renda e cristais swarovski de  Giorgio Armani


E uma das mais recentes belas noivas....


Reese Witherspoon e Jim Toth  em 26 de março de 2011.
Vestido em tom rosado feito por Monique Lhuillier



Agora só falta o vestido da nova princesa!!